A Toxina Botulínica pode ser uma grande aliada dos tratamentos neurológicos, apesar de ser mais famosa por sua utilização na área da estética.
Ela vem da bactéria Clostridium botulinum e contribui para o relaxamento muscular, tratando questões como movimentos involuntários, contrações muito intensas, rigidez e paralisias.
A utilização terapêutica dessa substância deve ser recomendada, aplicada e orientada por um profissional, que indicará a dosagem adequada e acompanhará os resultados.
Como é feita a aplicação da Toxina Botulínica?
A toxina é aplicada a partir de uma injeção, feita no músculo a ser tratado. A intenção é bloquear os impulsos nervosos que chegam a esse músculo, impedindo a sua contração.
Pode ser necessário aplicá-la em mais de uma região, dependendo do quadro apresentado e da intensidade dos sintomas. A quantidade da substância também varia de acordo com esses fatores.
A toxina perde os efeitos dentro de alguns meses após a aplicação, sendo importante repetir o procedimento se o médico recomendar. O profissional deve considerar os pontos positivos do tratamento e avaliar os efeitos colaterais – se estes já ocorreram ou se há o risco de ocorrerem.
Quando a Toxina Botulínica é indicada?
A Toxina Botulínica costuma ser recomendada em casos de Distonia, espasmo hemifacial, alguns tremores, espasticidade, além de contribuir para amenizar dores crônicas como as dores de cabeça (em especial a enxaqueca).
Ela ajuda a lidar com consequências de lesões cerebrais, como após o AVC (acidente Vascular Cerebral). Em alguns casos ela é aplicada na Doença de Parkinson, para excesso de salivação, distonias (contrações musculares) e alterações posturais.