Terapia eletromagnética transcraniana: como funciona e suas vantagens
A Terapia Eletromagnética Transcraniana, conhecida também por Estimulação Magnética Transcraniana (EMT), é um método de estimulação cerebral não invasivo.
Essa abordagem emprega campos magnéticos para ativar as células nervosas, com potencial para aliviar sintomas associados a distúrbios neurológicos ou mentais.
Existem evidências que apontam para a EMT como terapia complementar para tratar condições como doença de Parkinson, Alzheimer, distonias, ataxias, dor de cabeça e declínio cognitivo.
Reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina e pela FDA, essa técnica envolve a aplicação de uma bobina na região do couro cabeludo, com o objetivo de modular de maneira controlada as atividades neuronais, seja aumentando ou diminuindo.
Neste texto, vamos abordar em profundidade a terapia eletromagnética transcraniana e os benefícios que ela oferece a pacientes com diversas condições neurológicas. Não deixe de conferir!
Como é o procedimento?
A sessão de estimulação magnética transcraniana tem duração de 20 a 50 minutos. Em geral, no início do tratamento, os pacientes costumam passar por sessões diárias, evoluindo para sessões semanais ou mensais de manutenção, conforme orientação médica.
A duração e frequência do tratamento variam de acordo com a situação individual de cada pessoa. Somente um médico neurologista é capaz de determinar a quantidade adequada de sessões para atender às necessidades de cada paciente.
Durante o procedimento, o indivíduo permanece sentado confortavelmente em uma cadeira, utilizando uma touca de borracha, enquanto uma bobina é posicionada sobre sua cabeça.
Logo em seguida, o aparelho gera pulsos magnéticos que atuam em áreas específicas do córtex cerebral, promovendo um equilíbrio no fluxo de neurotransmissores e melhorando a qualidade das sinapses. Essa ação resulta na diminuição dos sintomas motores e cognitivos, como tremores, rigidez muscular, espasmos e até memória.
A frequência dos pulsos magnéticos pode ser tanto excitatória quanto inibitória, sendo ajustada pelo neurologista conforme as necessidades individuais de cada pessoa. O processo é indolor e o paciente é liberado prontamente, sem necessidade de repouso ou interrupção de suas atividades diárias.
É importante ressaltar que, durante a sessão, não se deve utilizar dispositivos eletrônicos como celulares, tablets, relógios e outros.
Quanto tempo dura o tratamento?
O tratamento inicial tem, em média, 20 sessões. Elas podem ser feitas diariamente, fazendo o tratamento durar cerca de 4 semanas. No entanto, esses números são flexíveis e sujeitos a variações de acordo com a situação de cada indivíduo.
A frequência das sessões pode ser ajustada à medida que o quadro clínico evolui, assegurando que o paciente receba um tratamento adequado e personalizado.
Contraindicações
A terapia eletromagnética transcraniana não é recomendada para pacientes com epilepsia não controlada, anormalidades na estrutura craniana, próteses metálicas na cabeça ou implantes cocleares.
Os efeitos colaterais são mínimos. A única sensação desconfortável relatada pelos pacientes é um leve formigamento ou dor na área sob estimulação.
Com o avanço do tratamento, esses efeitos colaterais tendem a ocorrer com menos frequência.
Benefícios do tratamento com terapia eletromagnética transcraniana
- É praticamente isenta de efeitos colaterais.
- Tratamento seguro, não invasivo e indolor.
- A técnica é definida individualmente com cada paciente.
- Não é preciso interromper os medicamentos que faz uso.
- Para pacientes com a doença de Parkinson, estudos têm demonstrado que o procedimento, quando combinado com exercícios aeróbicos, resulta em melhorias motoras.
Conclusão
Em síntese, a estimulação magnética transcraniana se destaca como uma abordagem inovadora e eficaz no campo da reabilitação neurológica. Sua segurança, personalização do tratamento, compatibilidade com medicamentos e comprovada eficácia através de estudos científicos estabelecem um cenário otimista para quem busca qualidade de vida.
Com um compromisso comprovado de minimizar os efeitos colaterais de medicamentos e aprimorar os resultados, a EMT se destaca como uma terapia complementar para tratar doenças neurológicas, proporcionando um caminho para uma vida mais plena e saudável.
Vale ressaltar duas mensagens finais:
- a técnica em si é aprovada, mas a aplicação para a maioria das doenças neurológicas é off-label; portanto, cabe ao médico que indica o procedimento explicar ao paciente os níveis de evidência da terapia;
- ela não age sozinha: sempre deve haver reabilitação cognitiva e/ou motora associada.
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