Parkinson: quais os impactos da doença na vida do paciente?

A Doença de Parkinson é causada pela perda progressiva dos neurônios que produzem uma substância chamada dopamina, um neurotransmissor que ajuda na comunicação entre as células nervosas e é essencial para o controle dos movimentos dos músculos. A ausência da dopamina causa tremores, ou seja, movimentos involuntários de braços, pernas e cabeça.

Não se sabe exatamente quais os motivos que levam a essa redução de células nervosas, muito embora o empenho de estudiosos deste assunto seja muito grande. Mais de um fator deve estar envolvido no desencadeamento da doença. Esses fatores podem ser genéticos ou ambientais, como contaminação com agentes tóxicos – agrotóxicos e resíduos químicos, por exemplo.

Parkinson

Os sintomas do Parkinson não são sempre os mesmos, podem variar de pessoa para pessoa. Normalmente, as alterações iniciais são sutis, lentas e graduais, o que dificulta para o paciente dizer exatamente quando começaram.

Entre os principais sinais estão: 

  • Lentidão motora (bradicinesia);
  • Redução da quantidade de movimentos (acinesia);
  • Tremores em repouso (normalmente nas mãos e em apenas um dos lados do corpo);
  • Rigidez nas articulações de punhos, cotovelos, ombros, coxas e tornozelos;
  • Desequilíbrio.

Não existe um procedimento diagnóstico específico ou teste laboratorial para estabelecer o diagnóstico do Parkinson. O médico avalia os movimentos e os sintomas descritos pelo paciente e seus familiares. Exames complementares costumam ser solicitados para descartar outras patologias.

A doença de Parkinson não tem cura, mas com tratamento adequado, é possível garantir a qualidade de vida por muitos anos. Os cuidados envolvem medicamentos de uso contínuo para repor ou desacelerar a perda de dopamina no cérebro e cirurgia de Estimulação Cerebral Profunda.

Sintomas motores da doença de Parkinson

Bradicinesia: significa movimentos lentos. É a alteração mais incapacitante do Parkinson. O paciente sente-se cansado, com fraqueza muscular intensa e perda de coordenação motora. Realizar tarefas simples, como abotoar uma camisa, digitar no computador ou amarrar os sapatos, começa a ficar complexo. Definir imagem destacada

Com o tempo, os passos vão ficando mais curtos e lentos, e até mesmo andar torna-se uma tarefa difícil; o paciente apresenta dificuldade para se levantar e perda de equilíbrio quando está em pé.  

Rigidez: a rigidez dos músculos é outro sintoma importante da doença de Parkinson. Costuma se manifestar, inicialmente, apenas de um lado. Conforme a enfermidade progride, avança para outras partes do corpo. A sensação que se tem é a de que os músculos estão presos, muitas vezes, limitando a amplitude dos movimentos e causando dor. Um dos sinais típicos é a perda do balançar dos braços enquanto se anda.

Instabilidade postural: nosso equilíbrio enquanto andamos ou permanecemos em pé depende do bom funcionamento do cérebro; é ele que controla nosso tônus e reflexos musculares que mantêm nosso centro de gravidade estável. A perda da estabilidade postural só ocorre em fases avançadas do Parkinson, ocasionando quedas regulares.

Outras manifestações comuns são:

  • Perda expressão facial (expressão apática);
  • Redução do piscar dos olhos;
  • Visão borrada;
  • Dificuldades de fala e na deglutição;
  • Micrografia (caligrafia altera-se e as letras tornam-se pequenas);
  • Incontinência urinária.

Sinais não motores do Parkinson

Os pacientes com Parkinson podem desenvolver também alterações neurológicas, como demência, distúrbios do sono, depressão, ansiedade, memória fraca, alucinações, psicose, perda do olfato, raciocínio lento, apatia e impotência sexual.

Progressão da doença

Algumas complicações da doença de Parkinson ocorrem em indivíduos que desenvolvem demência ou que ficam com grave incapacidade física. Entre essas progressões podemos citar a pneumonia, quedas frequentes e aspirações de alimentos, que podem, inclusive, provocar consequências sérias à saúde. 

Em geral, uma pessoa com Parkinson não tem sua expectativa de vida muito menor que o resto da população idosa. No entanto, o principal problema da doença é a perda da qualidade de vida do paciente. O diagnóstico precoce ajuda a minimizar os sintomas. 

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