Neuromodulação não invasiva: Uma visão geral do tratamento moderno

A Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) é uma técnica inovadora de estimulação cerebral não invasiva. Utiliza uma bobina de tratamento sobre a cabeça do paciente para emitir pulsos magnéticos breves em um local específico do cérebro. Quando esses pulsos são administrados em rápida sucessão, temos o que chamamos de “EMT repetitiva” ou “EMTr”.

Neuromodulação não invasiva: Uma visão geral do tratamento moderno

A EMT é aplicada terapeuticamente e tem sido utilizada para tratar diversas condições neurológicas, como doença de Parkinson, Alzheimer, distonias, ataxias, dor de cabeça, declínio cognitivo e reabilitação pós-acidente vascular cerebral. A expectativa do procedimento é a melhora dos sintomas, variando de forma individual conforme a evolução de cada paciente. Descubra o potencial transformador desta abordagem para a saúde cerebral.

Quando a EMT é indicada?

A EMT destaca-se como alternativa ou complemento à farmacoterapia. Se medicamentos não trouxeram resultados satisfatórios ou não foram tolerados, a EMT é uma opção a ser considerada. Vale ressaltar que, assim como na farmacoterapia, a resposta positiva ao tratamento com estimulação magnética transcraniana pode variar entre os pacientes. 

O que acontece durante um procedimento EMT?

Durante a estimulação magnética transcraniana (EMT), os pacientes devem remover objetos sensíveis ao magnetismo, como joias e cartões de crédito. Devido ao clique alto gerado por cada pulso, é recomendado que os pacientes usem protetores auriculares para conforto e proteção auditiva. As sessões ocorrem com os pacientes sentados e têm duração média de 40 e 60 minutos cada. 

Na primeira sessão, são realizadas várias medições para garantir a correta posição da bobina EMT sobre a cabeça do paciente. Uma vez alinhada, a bobina é suspensa sobre o couro cabeludo. O técnico localiza o córtex motor, medindo o limiar motor através de pulsos breves. Este limiar, a quantidade mínima de potência para contrair o polegar, varia entre os indivíduos. Essa medição é essencial para personalizar as configurações do tratamento e determinar a quantidade de energia necessária para estimular as células nervosas do cérebro. Com o limiar motor definido, a bobina é posicionada sobre a área de tratamento.

Características do tratamento com EMT

  • Baixo risco de efeitos colaterais, especialmente quando personalizado por um neurologista especializado em EMT.
  • Eficácia comprovada por estudos científicos, com taxas de resposta que podem variar conforme cada caso.
  • Seguro, não invasivo e sem necessidade de anestesia.
  • Abordagem personalizada para cada paciente.
  • Não é preciso interromper medicamentos em uso.
  • Não interfere nas atividades diárias, no trabalho ou nos estudos.
  • Pesquisas indicam melhorias motoras em pacientes com doença de Parkinson quando o procedimento é associado com exercícios aeróbicos.

Quais são os efeitos colaterais da EMT?

A EMT é bem tolerada e está associada a poucos efeitos colaterais. O efeito secundário mais comum, relatado em cerca de metade dos pacientes tratados com EMT, são dores de cabeça. São leves e geralmente diminuem ao longo do tratamento. Medicamentos analgésicos de venda livre podem ser usados ​​para tratar essas dores de cabeça. 

Aproximadamente um terço dos pacientes pode sentir sensações dolorosas no couro cabeludo ou espasmos faciais com pulsos do procedimento, com ajustes imediatos no posicionamento da bobina e nas configurações de estimulação para reduzir o desconforto. 

Protetores auriculares são fornecidos devido ao ruído alto da máquina EMT, embora alguns pacientes possam relatar problemas auditivos temporários após o tratamento. O risco mais sério, convulsões, é extremamente baixo, especialmente em pacientes sem predisposição, ficando abaixo de 0,5%.

Quem não deve fazer a EMT?

A técnica é contraindicada para pacientes que:

  • Possuem epilepsia não controlada.
  • Apresentam anormalidades na calota craniana.
  • Têm elementos metálicos ferromagnéticos fora ou dentro do crânio, como clips de aneurisma cerebral e estimuladores cerebrais implantados.
  • Indivíduos com marca-passo cardíaco têm contraindicação relativa.

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