Doença de Parkinson: quais as causas e tratamentos?

A Doença de Parkinson é um distúrbio neurológico degenerativo, caracterizado pela redução da Dopamina no sistema nervoso e pela alteração das habilidades de movimento. A doença é comum, especialmente, em indivíduos acima dos 60 anos, estimando-se que no ano de 2030 cerca de 600 mil brasileiros sofrerão com a questão. Continue sua leitura e conheça o conceito, as causas e o tratamento desse problema!

O que é a Doença de Parkinson?

A Dopamina é um neurotransmissor responsável pela emissão de mensagens entre as partes cerebrais que controlam os movimentos, o equilíbrio e a coordenação motora. Quando a produção desse hormônio deixa de ocorrer em quantidades esperadas, tais funções se prejudicam e ocorre a Doença de Parkinson. A redução da Dopamina – como dos outros neurotransmissores – é um processo natural do ser humano, sendo esperado com o passar dos anos e nem sempre se transformando em uma patologia. O problema acontece quando essa redução é excessiva.

A Doença de Parkinson causa sintomas como tremores, desequilíbrio e rigidez muscular, além de alterações comportamentais e transtornos do humor – como a ansiedade e a depressão –, em alguns casos. É importante se informar e prestar atenção aos sinais, procurando ajuda caso seja necessário. 

Quais são as causas da Doença de Parkinson?

A Doença de Parkinson não tem uma causa conhecida. Como foi mencionado, a redução da Dopamina é um processo natural, desconhecendo-se as motivações que a tornam exacerbada. Muitos pesquisadores a associam com questões genéticas, que podem ser favorecidas por fatores ambientais. O contato com químicos tóxicos e alguns inseticidas, por exemplo, está relacionado com essa queda hormonal. 

Quais são os tratamentos para a Doença de Parkinson?

Infelizmente ainda não existe uma cura para a Doença de Parkinson, de modo que o seu tratamento consiste na redução dos sintomas e em ações para postergar a sua progressão. O médico é quem define a melhor opção de tratamento, de acordo com as demandas, as particularidades e o grau da doença do paciente. De modo geral, a intervenção pode se dar:

  • por meio de medicações, que aumentam os níveis de Dopamina e de neurotransmissores ligados à movimentação – o Levodopa é um dos remédios mais comuns;
  • com o uso de ansiolíticos, antidepressivos e antipsicóticos, associados às demais medicações, quando o paciente sofre com alterações comportamentais e transtornos do humor;
  • com a prática de atividades físicas, fisioterapia e/ou terapia ocupacional – para estimular a movimentação, a coordenação motora e a força muscular, entre outras áreas afetadas pela doença;
  • com a Estimulação Cerebral Profunda – uma cirurgia realizada quando os demais tratamentos não se mostram eficientes, consistindo na implantação de um eletrodo na região cerebral afetada para a regressão dos sintomas.

Pode ser necessária ainda a intervenção de um fonoaudiólogo para estimular a fala e a deglutição – quando essas funções são afetadas. Os bons hábitos alimentares e um estilo de vida saudável também fazem toda a diferença para amenizar a situação, contribuindo para o bem-estar mental, físico e emocional do indivíduo.

Agora você conhece a Doença de Parkinson e suas possíveis causas e intervenções. Com um tratamento qualificado com bons profissionais, os sintomas dessa doença são controlados e o indivíduo conquista uma melhor qualidade de vida. Agende uma consulta na DM Plus e conte com a expertise, o apoio e a compreensão de nossos neurologistas.

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A Doença de Parkinson é um distúrbio neurológico degenerativo, caracterizado pela redução da Dopamina no sistema nervoso e pela alteração das habilidades de movimento. A doença é comum, especialmente, em indivíduos acima dos 60 anos de idade, estimando-se que no ano de 2030 cerca de 600 mil brasileiros sofrerão com a questão. Continue sua leitura e conheça o conceito, as causas e o tratamento desse problema!