Distonia focal e Parkinson são a mesma coisa?

A distonia é um transtorno do movimento que pode causar muitas dores e desconfortos, trazendo uma série de limitações para a vida de um indivíduo. Um dos principais tratamentos para essa questão é a toxina botulínica — medicação conhecida popularmente como Botox. 

No conteúdo de hoje você vai entender como essa toxina é utilizada na área da neurologia e como ela contribui para os pacientes com distonias. Tenha uma boa leitura!

O que é a distonia?

A distonia é um transtorno do movimento que provoca contrações em determinada parte do corpo, colocando o paciente em posições desconfortáveis que talvez levem certo tempo para se alterar. Essa posição inadequada causa dores, desconfortos e limitações para o indivíduo, impedindo de desempenhar diferentes tarefas do seu dia a dia. 

Existem dois tipos principais de distonias:

  • a distonia focal, que acomete somente uma região do corpo;
  • a distonia generalizada; que afeta o tronco e também alguns dos membros do indivíduo.

O que é a toxina botulínica?

A toxina botulínica, por sua vez, é uma substância extraída da bactéria Clostridium Botulinum, tendo se tornado muito conhecida pelo seu uso como Botox nos tratamentos de estética. O que muitas pessoas não sabem, porém, é que ela também é uma medicação poderosa para a área da neurologia, sendo eficiente em tratamentos de AVC (Acidente Vascular Cerebral), doenças degenerativas e, obviamente, nas distonias. Entenda a seguir como essa substância pode ser utilizada!

Como funciona o uso da toxina botulínica para a distonia?

A toxina botulínica bloqueia o neurotransmissor que é responsável pela contração muscular, impedindo esse movimento da musculatura no local em que é aplicada. Ela é a principal alternativa para o tratamento da distonia focal, apresentando efeitos eficientes e grande melhora para o paciente. 

Os outros tipos de distonia — como a generalizada — também podem ser amenizadas com essa substância. Quando esse transtorno atinge uma parte maior do nosso corpo, porém, podem ser necessárias doses muito elevadas da toxina, o que não é recomendado. 

Dessa maneira, para alguns tipos de distonia, o tratamento será realizado com outras medicações ou mesmo com a cirurgia de Estimulação Cerebral Profunda — na qual são utilizadas estimulações elétricas para aliviar os sintomas. A toxina botulínica ainda pode ser associada a um acompanhamento fisioterapêutico ou de RPG (Reeducação Postural Global), que auxilia o paciente a recuperar a sua movimentação e a desempenhar suas diferentes atividades diárias. 

Como a toxina botulínica é aplicada?

A toxina botulínica é aplicada diretamente na musculatura que é afetada pela distonia, a partir de uma injeção intramuscular. A quantidade de aplicações deve ser definida pelo neurologista e dependerá da região afetada, do tipo do transtorno e da sua gravidade. 

A toxina botulínica contribui para a correção da postura, a redução das contrações e o alívio da dor. A sua aplicação deve ser feita por um especialista para evitar erros e garantir o melhor resultado. 

Agora você já sabe como a toxina botulínica pode ser utilizada no tratamento da distonia! Para descobrir se essa é a melhor alternativa para o seu caso, agende uma consulta com um dos profissionais da DM Plus e venha conversar!

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