Como tratar condições neurológicas com estimulação magnética transcraniana?
A Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) é um procedimento não invasivo que utiliza campos magnéticos para estimular circuitos cerebrais. A técnica promove neuroplasticidade e eficácia no tratamento de alguns distúrbios neurológicos.
Reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina, a EMT envolve a colocação de uma bobina na região do couro cabeludo. Seu objetivo é modular as atividades dos neurônios, aumentando ou diminuindo de forma controlada. O aparelho emite ondas magnéticas que atravessam o crânio e alcançam o ponto em desequilíbrio no cérebro.
O método tem demonstrado eficácia no tratamento de condições como doença de Parkinson, distonias, Alzheimer e dores de cabeça. A estimulação magnética transcraniana é capaz de aliviar dores, aprimorar a marcha, otimizar funções cognitivas e reduzir sintomas variados, de acordo com a enfermidade tratada.
A EMT tem a habilidade de ajustar a atividade cerebral e influenciar os circuitos neurais envolvidos nessas doenças, proporcionando efeitos terapêuticos significativos. O tratamento é seguro, embora existam contraindicações para pessoas com implantes metálicos no crânio, epilepsia não controlada ou anormalidades na calota craniana.
A resposta à estimulação magnética varia de pessoa para pessoa, podendo diminuir ou até eliminar a necessidade de medicamentos.
Cada sessão dura aproximadamente 20 minutos e é indolor. Em geral, a maioria dos pacientes requer um total de 10 a 20 sessões.
Descubra como a EMT está transformando o tratamento de doenças neurológicas na Clínica DM Plus!
Como a estimulação magnética transcraniana ajuda a tratar condições neurológicas?
A estimulação magnética transcraniana é indicada como terapia complementar em determinados distúrbios neurológicos, otimizando tratamentos em andamento. Conheça as aplicações mais frequentes:
Doença de Parkinson
O método se destaca especialmente no tratamento do Parkinson, com respaldo em diversos estudos científicos.
A abordagem convencional para a doença de Parkinson envolve uso de medicamentos, prática de exercício físico e, em alguns casos, cirurgia de Estimulação Cerebral Profunda (DBS).
Nesse contexto, a EMT é empregada como terapia adjuvante, complementando as opções já disponíveis. Evidências apontam que o maior benefício do procedimento é notado na melhoria da lentidão, um dos principais sintomas do Parkinson.
As sessões de estimulação magnética têm efeito positivo nos movimentos das mãos, pés e na caminhada. Os pacientes descrevem uma sensação de maior agilidade e fluidez em seus movimentos.
Enfrentar o congelamento da marcha, conhecido como freezing, é um dos desafios no tratamento do Parkinson. Quando as terapias convencionais não proporcionam alívio completo, pesquisas sugerem que a estimulação magnética transcraniana pode oferecer vantagens nesse aspecto.
Distonia
A distonia é um dos distúrbios do movimento mais comuns e resulta em contrações musculares involuntárias, problemas na postura e dor. Esses espasmos podem se manifestar em diferentes partes do corpo, como face, pescoço, braços, pernas e pés.
Enquanto a toxina botulínica é o tratamento padrão da doença, em situações onde ela não proporciona alívio completo dos sintomas, a aplicação da EMT pode ser considerada. Estudos mostram redução das contrações musculares após as sessões.
Comprometimento cognitivo leve ou Alzheimer
Várias pesquisas investigaram os efeitos da estimulação magnética transcraniana em indivíduos com comprometimento cognitivo leve e doença de Alzheimer.
A EMT foi integrada a um programa de treinamento cognitivo durante várias semanas. Na pesquisa, os participantes apresentaram melhorias na compreensão auditiva, bem como na nomeação de ações e objetos após receberem a intervenção.
Dores de cabeça e dores crônicas
As dores de cabeça primárias – como enxaquecas, cefaleia tensional e cefaleias em salvas – são tratadas com medicamentos específicos.
Em situações em que a dor persiste mesmo após o uso de remédios, a estimulação magnética transcraniana pode ser empregada como terapia analgésica.
Da mesma forma, dores crônicas, como dor neuropática ou fibromialgia, podem ser aliviadas com sessões de EMT.
Vale ressaltar duas mensagens finais:
- a técnica em si é aprovada, mas a aplicação para a maioria das doenças neurológicas é off-label; portanto, cabe ao médico que indica o procedimento explicar ao paciente os níveis de evidência da terapia;
- ela não age sozinha: sempre deve haver reabilitação cognitiva e/ou motora associada.
Você está buscando diagnóstico e tratamento de doenças neurológicas?
Na clínica DM Plus, nossos neurologistas possuem amplo conhecimento sobre o assunto e estão preparados para discutir o seu caso em detalhes. Oferecemos tratamentos como Estimulação Magnética Transcraniana (EMT), Estimulação Cerebral Profunda (DBS), aplicação de Toxina Botulínica e outras técnicas avançadas. Clique aqui e marque agora sua consulta!
Leia também: