Como prevenir o Parkinson e preservar a saúde do cérebro

A doença de Parkinson é uma das condições neurológicas mais estudadas atualmente, e ainda que não exista uma forma comprovada de preveni-la completamente, diversos estudos científicos apontam que o estilo de vida pode exercer um papel importante na proteção do cérebro e na redução do risco de desenvolver a doença.
Compreender quais hábitos ajudam a preservar as funções cerebrais é fundamental, especialmente para quem tem histórico familiar de Parkinson ou deseja envelhecer com mais autonomia e qualidade de vida.
A seguir, você vai entender o que é o Parkinson, quais são seus fatores de risco e como a prevenção pode ser aplicada no dia a dia!
O que é o Parkinson?
A doença de Parkinson é uma condição neurodegenerativa que afeta o controle dos movimentos. Ela ocorre devido à morte ou disfunção de neurônios localizados em uma região do cérebro chamada substância negra, responsáveis pela produção de dopamina — um neurotransmissor essencial para o controle motor, equilíbrio e coordenação.
Com a diminuição da dopamina, o cérebro perde parte da capacidade de enviar comandos precisos ao corpo, o que resulta em sintomas como tremores, rigidez muscular, lentidão nos movimentos e alterações no equilíbrio.
Além dos sintomas motores, o Parkinson também pode causar mudanças cognitivas, emocionais e comportamentais.
Quais fatores aumentam o risco de ter Parkinson?
Diversos fatores estão associados ao desenvolvimento da doença de Parkinson. O principal deles é a idade: o risco aumenta significativamente após os 60 anos.
O histórico familiar também pode ser relevante, já que mutações genéticas em alguns casos elevam a predisposição à doença.
Outros fatores ambientais, como exposição a pesticidas, metais pesados e traumatismos cranianos repetitivos, também têm sido estudados como possíveis desencadeadores.
Por outro lado, hábitos de vida saudáveis, incluindo uma dieta equilibrada, sono de qualidade e atividade física regular, têm mostrado efeitos protetores sobre o sistema nervoso central.
A prevenção do Parkinson é possível?
Não existe até o momento um método capaz de evitar completamente o surgimento do Parkinson. No entanto, certas práticas podem reduzir o risco ou retardar o aparecimento dos sintomas.
Estudos observacionais mostram que pessoas que mantêm uma rotina com exercícios físicos frequentes, alimentação de perfil anti-inflamatório e boa qualidade de sono apresentam menor incidência da doença.
Além disso, manter o cérebro ativo com atividades cognitivas e sociais contribui para fortalecer as conexões neurais e preservar a função cerebral.
Como prevenir a doença de Parkinson?
A prevenção do Parkinson envolve o cuidado com diversos aspectos do estilo de vida. Confira!
Alimentação
Um dos pilares mais estudados é a alimentação. A dieta mediterrânea, rica em frutas, vegetais, grãos integrais, azeite de oliva, peixes e oleaginosas, tem mostrado benefícios na redução de processos inflamatórios e oxidativos que afetam os neurônios.
O consumo moderado de café e chá verde, que contêm compostos antioxidantes e cafeína, também pode ter efeito protetor, segundo algumas pesquisas.
Vale destacar, porém, que quem já tem a doença de Parkinson deve ter cuidado redobrado, pois aspectos da alimentação podem influenciar os sintomas e é preciso chegar a recomendações adequadas para cada pessoa, junto do neurologista ou de um nutricionista especializado em Parkinson.
Atividade física
A atividade física é outro fator fundamental. Caminhadas, natação, pilates, dança e exercícios de resistência, por exemplo, ajudam a melhorar a circulação cerebral e estimular a produção de fatores de crescimento neuronal.
Além disso, o movimento regular contribui para o equilíbrio e coordenação, funções frequentemente afetadas pelo Parkinson.
Sono e descanso
O sono de qualidade é igualmente importante. Dormir mal pode acelerar processos degenerativos e aumentar a inflamação no cérebro.
Manter horários regulares, evitar eletrônicos antes de dormir e criar um ambiente propício para o descanso são medidas simples que favorecem a regeneração neural.
Estímulos para o cérebro
Por fim, estimular o cérebro por meio de atividades cognitivas, como leitura, aprendizado de novos idiomas e interação social, também ajuda a fortalecer as conexões neurais e reduzir o declínio cognitivo.
Dúvidas frequentes sobre a prevenção do Parkinson
1. A alimentação ajuda a prevenir o Parkinson?
Sim. Dietas equilibradas, especialmente o padrão mediterrâneo, fornecem nutrientes antioxidantes e anti-inflamatórios que protegem os neurônios contra o estresse oxidativo, um dos fatores associados à degeneração cerebral.
2. Quais atividades físicas são ideais?
As atividades aeróbicas, como caminhada e natação, combinadas com exercícios de força e equilíbrio, são as mais indicadas. Elas ajudam na oxigenação do cérebro e no fortalecimento muscular, reduzindo o risco de quedas e melhorando a coordenação motora. Converse com seu médico para recomendações específicas para você!
3. Existe um exame preventivo para Parkinson?
Atualmente, não há um exame específico capaz de prever o surgimento da doença. O diagnóstico é clínico e depende da observação de sintomas motores e cognitivos, complementado por exames de imagem quando necessário.
Como podemos ajudar?
Na Clínica DM Plus, localizada na Rua Cristiano Viana, 328, conjunto 201, em Pinheiros (SP), o cuidado com pacientes com doença de Parkinson é conduzido de forma personalizada, sob a coordenação do Dr. Rubens Cury.
O atendimento combina neurologia, fisioterapia, fonoaudiologia, neuropsicologia e nutrição, com uso de realidade virtual e sensores de marcha e equilíbrio, oferecendo reabilitação completa e humanizada.
Para saber mais sobre a prevenção do Parkinson e conhecer os tratamentos disponíveis, agende uma consulta entrando em contato pelo WhatsApp!
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