Neuromodulação: Terapia avançada do cérebro
A Neuromodulação é uma tecnologia que atua diretamente sobre os nervos. Promove a alteração – ou modulação – da atividade nervosa através da entrega de estímulos elétricos ou farmacêuticos em uma área-alvo.
Dispositivos médicos de neuromodulação, tanto implantáveis quanto não implantáveis, têm o potencial de mudar vidas. Eles afetam todas as áreas do corpo e tratam uma ampla gama de condições, como dores de cabeça, tremores e lesões na medula espinhal.
Embora frequentemente associada ao tratamento da dor crônica, a neuromodulação tem uma variedade de aplicações, incluindo a Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) para sequelas de AVC e a Estimulação Cerebral Profunda (DBS) para a doença de Parkinson.
Além disso, esses dispositivos podem estimular uma resposta em regiões do corpo onde antes não havia. Descubra mais sobre essa técnica inovadora que está revolucionando a neurologia!
Doenças tratadas
- Dores crônicas, incluindo dores neuropáticas e fibromialgia.
- Distúrbios do movimento, como doença de Parkinson, tremor essencial, distonia, ataxias, síndrome de Tourette e tiques.
- Dores de cabeça em salvas, cefaleia tensional e enxaquecas.
- Sequelas de acidente vascular cerebral (AVC).
Como funciona a neuromodulação?
A neuromodulação funciona estimulando ativamente os nervos para produzir uma resposta biológica natural ou aplicando agentes farmacêuticos direcionados em pequenas doses diretamente no local de ação.
Os dispositivos de neuroestimulação envolvem a aplicação de eletrodos no cérebro. Esses eletrodos posicionados com precisão são conectados por meio de um cabo de extensão a um gerador de pulsos e a uma fonte de energia, que gera a estimulação elétrica necessária. Uma corrente elétrica de baixa voltagem passa do gerador para o nervo e pode inibir os sinais de dor ou estimular os impulsos neurais onde antes estavam ausentes.
No caso de agentes farmacológicos administrados por meio de bombas implantadas, o medicamento pode ser administrado em doses menores, pois não precisa ser metabolizado e passar pelo organismo antes de atingir a região específica.
Procedimentos de neuromodulação na Clínica DM Plus
Estimulação Magnética Transcraniana (EMT): procedimento não invasivo que utiliza estímulos elétricos e magnéticos para restabelecer o funcionamento cerebral. A EMT gera campos magnéticos para estimular áreas específicas do cérebro, sendo aplicada no tratamento de diversas condições neurológicas, como Parkinson, Alzheimer, distonias, ataxias, dor de cabeça e declínio cognitivo. A técnica consiste na colocação de uma bobina no couro cabeludo para modular as atividades neuronais, controlando sua intensidade. A EMT tem se destacado como uma opção terapêutica promissora, sem os riscos associados à cirurgia.
Estimulação Cerebral Profunda (DBS): um neurocirurgião implanta eletrodos em áreas específicas do cérebro, como o núcleo subtalâmico ou o globo pálido interno, para emitir pulsos elétricos que ajudam a controlar movimentos. Os eletrodos são conectados a um neuroestimulador, semelhante a um marca-passo, instalado sob a pele abaixo da clavícula, fornecendo pulsos elétricos contínuos. Indicada para pacientes com doença de Parkinson há mais de quatro anos, apresentando complicações como períodos “off” e discinesia, a cirurgia DBS é usada também para tratar distonias e tremor essencial.
Riscos e considerações
Embora a EMT seja considerada segura e bem tolerada, com efeitos colaterais limitados a desconforto local ou dor de cabeça leve, a cirurgia de DBS, apresenta riscos inerentes a qualquer procedimento cirúrgico, incluindo infecção e complicações relacionadas à implantação dos eletrodos.
É muito importante que os pacientes discutam com seus médicos os potenciais benefícios e riscos destes procedimentos de neuromodulação.
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