A redução da produção de dopamina no cérebro é um processo natural, que ocorre com todos os indivíduos. Quando essa redução é muito intensa, porém, caracteriza-se a chamada Doença de Parkinson: um distúrbio neurológico crônico e progressivo.

A dopamina é um mediador químico responsável pela comunicação entre as partes do cérebro que controlam os movimentos. A sua diminuição, portanto, afeta a mobilidade, a coordenação motora e outras funções relacionadas.

A Doença de Parkinson é mais comum a partir dos 65 anos, mas existem casos em que ela se manifesta precocemente, antes inclusive dos 40 anos de idade.

Quais são os sintomas da Doença de Parkinson?

Os sintomas mais comuns da Doença de Parkinson incluem a rigidez entre as articulações, a lentidão, o desequilíbrio, a redução do olfato e os conhecidos tremores de repouso, que ocorrem quando os membros estão parados e relaxados.

As mãos, pés, braços, queixo, lábios podem ser afetados pelo tremor.

Apesar de ser um dos sintomas mais comentados, porém, vale lembrar que o tremor não se manifesta em todos os pacientes.

Além desses sinais, também são possíveis indícios:

  • Alterações intestinais, com desconforto abdominal e dificuldade para evacuar;
  • Sono de má qualidade;
  • Redução dos movimentos faciais, deixando o rosto menos expressivo;
  • Redução no tamanho da letra ou alteração na assinatura do indivíduo.

Esses são apenas alguns exemplos. É importante procurar um médico na dúvida de qualquer sintoma, lembrando que eles se iniciam de forma mais abrandada.

Como é feito o diagnóstico e o tratamento da Doença de Parkinson?

Os sintomas do Parkinson devem ser bem investigados, pois nem todo mundo que tem tremor de repouso e lentidão tem Parkinson.

É necessário considerar o histórico do paciente e realizar uma avaliação neurológica. Se forem averiguados sintomas relevantes, o profissional pode receitar uma medicação e avaliar as respostas do organismo.

Exames complementares incluem a tomografia, a ressonância, o ultrassom transcraniano e a cintilografia cerebral, que mapeia a quantidade de dopamina.

O tratamento depende do nível de avanço da doença, mas costuma utilizar medicamentos para a redução dos sintomas, além de atividade física ou fisioterapia para estimular a mobilidade.

As medicações devem ser revisadas regularmente conforme o quadro se desenvolve e, se necessário, será recomendado um procedimento cirúrgico para melhorar os sintomas da doença.