Cuidar bem de quem convive com Doença de Parkinson e outros distúrbios do movimento pede um time que conversa, decide junto e transforma plano em prática. Na DM Plus, a equipe foi organizada para isso: neurologia coordenando o cuidado, reabilitação trabalhando metas objetivas e áreas de suporte garantindo que a rotina seja possível de manter.
Aqui você entende como funcionamos, quem participa e de que forma cada especialidade contribui para o seu progresso no dia a dia.
A DM Plus é um centro com foco em distúrbios do movimento e reabilitação neurológica. Na prática, isso significa integrar avaliação neurológica, reabilitação e, quando indicado, neuromodulação não invasiva e terapias complementares, sempre com metas claras e revisões periódicas. Abaixo, apresentamos como a equipe se estrutura e colabora ao longo da sua jornada.
O neurologista é o ponto de partida: confirma o diagnóstico, define prioridades, ajusta medicações quando indicado e coordena as frentes de reabilitação. É também quem decide, caso a caso, sobre o papel da neuromodulação não invasiva (como TMS) e quando um encaminhamento para avaliação de terapias cirúrgicas (como DBS) faz sentido.
Nosso time de neurologia trabalha com consulta detalhada, exame neurológico e objetivos funcionais definidos junto com você. A cada retorno, medimos o que mudou e ajustamos o que for necessário.
A reabilitação é onde a orientação vira resultado prático. Com metas semanais, exercícios conectados à rotina e indicadores simples de evolução, a equipe reduz a distância entre o que foi discutido na consulta e o que você consegue fazer fora da clínica. O plano é sempre individual e revisado com frequência. Quando a neuromodulação está indicada, a sequência entre sessão e treino é organizada para aproveitar a janela de maior responsividade do sistema nervoso.
A fisioterapia trabalha marcha, equilíbrio, transferências, coordenação e segurança nas tarefas do dia a dia. Entram na rotina exercícios de amplitude e ritmo, mudanças de direção, viradas na cama, levantar e sentar com controle e estratégias para lidar com congelamento. A cada ciclo, usamos marcadores objetivos — como distância percorrida com segurança, tempo para levantar da cadeira ou número de pausas necessárias — para acompanhar sua evolução.
Voz baixa, fala menos articulada e dificuldade na deglutição são queixas comuns. A fonoaudiologia atua nesses pontos com treino de projeção vocal, coordenação respiratória e estratégias para comunicação em ambientes ruidosos. Em deglutição, o foco é segurança e conforto nas refeições. Quando a neuromodulação faz parte do plano, a sessão de fono pode ser ajustada para acontecer logo após o estímulo, aproveitando o período de maior responsividade
Atenção, velocidade de processamento, organização da rotina e manejo de ansiedade impactam diretamente marcha, fala e participação nas atividades. A neuropsicologia avalia esses domínios e propõe exercícios de memória de trabalho, planejamento e flexibilidade mental.
A psicologia ajuda a construir estratégias para lidar com os altos e baixos que podem acompanhar o quadro, manter constância e preservar qualidade de vida. O objetivo é fazer caber na rotina: lembretes simples, listas, padronização de locais de objetos e divisão de tarefas complexas em passos possíveis.
Nutrição não é detalhe. Horários e composição das refeições influenciam energia, adesão ao treino e organização do dia. Em Parkinson, ajustar a rotina alimentar pode ajudar a estabilizar rendimento e facilitar a prática dos exercícios. O plano considera preferências, rotina familiar e metas de reabilitação, sempre com orientações que você consegue manter.
Trabalhar de forma integrada não é apenas “reunir profissionais”. É decidir a ordem das intervenções, alinhar linguagem, compartilhar indicadores e revisar juntos. Essa interoperabilidade reduz o tempo entre decisão clínica e prática, melhora a adesão e torna os resultados mais previsíveis.
O neurologista organiza o percurso: avalia o momento clínico, define prioridades, discute expectativas, decide o que entra em cada ciclo e quando reavaliar. Se houver indicação de neuromodulação não invasiva, a equipe agenda a TMS de modo a ficar próxima do treino. Se existir necessidade de encaminhamento para terapias cirúrgicas, a conversa é clara, com orientação sobre serviços especializados e a manutenção do acompanhamento funcional na DM Plus.
Quando a neuromodulação é indicada, a sequência estimulação → treino faz diferença: exercícios de amplitude de passo, ritmo, mudanças de direção, viradas na cama, voz e respiração coordenada acontecem logo após a sessão para consolidar o que se deseja aprender. O time de reabilitação registra indicadores simples e compartilha com a neurologia, facilitando ajustes do plano.
Não adianta ter o melhor treino do mundo se a rotina não se sustenta. Nutrição e psicologia cuidam de pilares que mantêm o plano em pé: sono, alimentação, energia ao longo do dia, manejo de ansiedade e apatia, organização de horários e hábitos. São ajustes pequenos, mas consistentes, que amplificam o efeito das outras frentes do cuidado.
O que nos move é transformar orientação em ganho prático. Para isso, combinamos experiência clínica, atualização científica e um jeito de cuidar que valoriza o que é possível manter na vida real.
Nossa equipe soma experiência em distúrbios do movimento, reabilitação neurológica e suporte cognitivo, com formação contínua e prática focada em metas funcionais. Isso significa conhecer protocolos, mas adaptar cada decisão ao que você precisa agora. A cada ciclo, mantemos o que ajudou e substituímos o que não trouxe benefício.
A literatura na área evolui rápido. Na DM Plus, acompanhamos evidências e ajustamos processos sem prometer resultados uniformes. O desenho do cuidado inclui critérios de segurança, metas claras, reavaliações programadas e documentação dos passos, uma cultura de melhoria contínua aplicada ao consultório e à sala de reabilitação.
Cuidar é também explicar, ouvir e simplificar. Nossas conversas são diretas e realistas. O plano é escrito para você entender, com orientações domiciliares breves e possíveis de cumprir. Comunicação com familiares e cuidadores faz parte do processo, porque o apoio de quem está por perto acelera o progresso.