Viver com Doença de Parkinson exige um plano contínuo de cuidado. Em São Paulo, a DM Plus organiza a reabilitação de forma prática e integrada, com avaliação neurológica, equipe multidisciplinar e uso criterioso de tecnologias que ajudam a transformar orientação em ganho no dia a dia.
O foco é funcionalidade. Metas claras, comunicação simples com o paciente e a família e revisões frequentes para manter o que funciona e substituir o que não traz benefício.
Sobre a Doença de Parkinson
A Doença de Parkinson é um distúrbio do movimento que altera a forma como o cérebro coordena a atividade muscular e outras funções. Ela pode afetar marcha, equilíbrio, fala, cognição e a organização da rotina. Por ser uma condição que evolui ao longo do tempo, pede acompanhamento próximo e intervenções ajustadas à fase clínica.
O que é Parkinson
Parkinson é uma condição neurológica crônica. Entre os sinais motores mais conhecidos estão tremor, rigidez, lentidão para iniciar e manter movimentos e alterações da marcha. Os sintomas podem variar durante o dia. Há também manifestações não motoras, como alterações de sono, humor, atenção e deglutição.
O diagnóstico é clínico, realizado por neurologista, e o cuidado se baseia em educação, medicações quando indicadas e reabilitação orientada para metas do cotidiano.
Importância da Reabilitação
A reabilitação é um pilar do cuidado porque transforma recomendações em prática. Treinos de marcha e equilíbrio, estratégias para lidar com congelamento, exercícios de voz e respiração, orientações cognitivas e ajustes simples de rotina criam um caminho possível de manter. Quando adequada, a reabilitação encurta a distância entre a consulta e o resultado percebido em casa, no trabalho e nos momentos sociais.
Por que escolher a DM Plus
A DM Plus integra neurologia, reabilitação e neuromodulação não invasiva em um mesmo percurso. A estrutura foi pensada para que a pessoa possa, quando indicado, realizar neuromodulação e seguir para o treino funcional na sequência. Essa proximidade facilita decisões clínicas e aproveita janelas de maior responsividade do sistema nervoso. O atendimento é particular e centrado em metas funcionais combinadas com o paciente.
Estimulação Magnética Transcraniana (TMS)
A TMS é uma técnica não invasiva que modula redes cerebrais relacionadas ao movimento, à fala e à cognição. Em Parkinson, a DM Plus organiza a TMS como parte de planos que incluem reabilitação.
Quando indicada, a sessão é seguida de treino específico, como exercícios de cadência de passos, amplitude de movimento ou projeção vocal. O objetivo é consolidar o que foi estimulado enquanto o cérebro está mais responsivo. O protocolo é definido pelo neurologista em conjunto com a equipe de reabilitação.
Equipe Multidisciplinar
O cuidado é coordenado por neurologistas com experiência em distúrbios do movimento. A equipe inclui fisioterapia, fonoaudiologia, nutrição e neuropsicologia. Cada área atua com objetivos claros e mensuráveis. As decisões são discutidas em conjunto para reduzir o intervalo entre o plano e a prática. Essa integração dá previsibilidade ao tratamento e melhora a adesão.
Tecnologias Complementares
A clínica utiliza recursos que ajudam a medir e treinar com precisão. Entre eles estão sensores de análise de marcha e equilíbrio e atividades com realidade virtual quando apropriado. Esses instrumentos oferecem feedback objetivo e tornam o treino mais direcionado. As escolhas são individuais e conectadas às metas de cada ciclo.
Nossa Abordagem de Reabilitação
A reabilitação é organizada em ciclos curtos com metas definidas. Ao final de cada ciclo, a equipe revisa o que deu certo, ajusta a intensidade e propõe o próximo degrau. O paciente sabe o que está sendo treinado e por quê. A família aprende como apoiar as novas estratégias em casa para que o ganho não fique restrito às sessões.
Fisioterapia Especializada
A fisioterapia trabalha marcha, equilíbrio, mobilidade e transferências com exercícios práticos. Treinos de amplitude de passo, mudanças de direção, viradas na cama e levantar e sentar entram na rotina. Estratégias para lidar com congelamento incluem uso de pistas visuais e auditivas e tarefas de dupla tarefa que simulam situações reais.
A base do plano é tornar cada repetição útil e conectada ao que a pessoa precisa realizar fora da clínica. A cada revisão, são medidos marcadores simples, como tempo para levantar, número de passos até um ponto, distância percorrida com segurança e ocorrências de perda de equilíbrio.
Nutrição
Ajuste de Escopo: a estrutura sugerida incluía Terapia Ocupacional. Para manter total adesão ao escopo confirmado, este bloco foi substituído por Nutrição, que faz parte da atuação integrada da clínica.
A nutrição apoia desempenho físico e cognitivo. Em Parkinson, horários e composição das refeições podem influenciar energia e adesão ao treino. O plano nutricional considera preferências, rotina de medicações e metas da reabilitação.
Orientações simples e factíveis ajudam a manter a regularidade. A cada ciclo, o nutricionista revisa pontos práticos, como hidratação, organização de compras e preparo de refeições que funcionam com a rotina da família.
Fonoaudiologia
A fonoaudiologia cuida de voz, articulação da fala e deglutição. A voz pode perder projeção e ritmo ao longo do dia. O treino trabalha volume, articulação e respiração coordenada. Em deglutição, o objetivo é segurança durante as refeições e conforto.
As atividades são conectadas a tarefas reais, como conversar em ambientes ruidosos, participar de reuniões de família, ler em voz alta e realizar chamadas de vídeo sem queda de volume. Quando a neuromodulação está no plano, a sessão de fono pode ser alinhada para aproveitar a janela de responsividade.
Neuropsicologia e Psicologia
A atenção, a velocidade de processamento e a organização da rotina interferem na forma de andar, falar e executar tarefas. A neuropsicologia avalia esses domínios e propõe exercícios de memória de trabalho, planejamento e flexibilidade mental.
A psicologia oferece suporte para lidar com ansiedade, apatia e mudanças de humor que podem acompanhar a condição. O objetivo é criar estratégias simples e repetíveis para usar no dia a dia, como listas, lembretes, padronização de locais de objetos e divisão de grandes tarefas em passos menores.
Realidade Virtual e Gamificação
Recursos de realidade virtual e jogos terapêuticos entram como ferramentas para engajar, medir e treinar. Em sessões específicas, a pessoa pratica movimentos com feedback imediato.
A equipe escolhe atividades que trabalham equilíbrio, coordenação e cadência de passos. O uso é sempre direcionado e medido. Quando algo mostra benefício, permanece no plano. Quando não ajuda, é substituído por outra estratégia.
Como funciona o TMS
A TMS ocorre em ambiente ambulatorial, com a pessoa acordada. O equipamento aplica pulsos magnéticos em regiões específicas do cérebro. O mapeamento e o protocolo são planejados pelo neurologista com a equipe de reabilitação.
Procedimento e Sessões
A sessão tem duração definida de acordo com o protocolo. A pessoa fica sentada, com supervisão da equipe. Após a estimulação, quando indicado, a sessão de reabilitação acontece na sequência.
Esse encadeamento ajuda a praticar o que se deseja consolidar, como aumentar amplitude de passos, ajustar ritmo da marcha ou melhorar projeção vocal. O número total de sessões e a frequência são decididos caso a caso, com revisões periódicas para avaliar resposta e segurança.
Benefícios e Pesquisas
O objetivo da TMS no contexto da reabilitação é facilitar o treino e apoiar a consolidação de novos padrões motores e de comunicação. A equipe monitora indicadores práticos, como tempo de marcha, confiança para lidar com ambientes mais desafiadores, qualidade da voz e tolerância à dupla tarefa.
A decisão de manter ou ajustar protocolos considera resultados e o que é possível sustentar na rotina. A clínica acompanha as evidências na área para manter os planos alinhados às melhores práticas, sempre com olhar individual.
Comparações com DBS e tDCS
DBS é estimulação cerebral profunda. É um tratamento cirúrgico realizado em centros especializados, com eletrodos implantados e programações ao longo do tempo. A DM Plus trabalha com métodos não invasivos em ambiente ambulatorial. Quando o neurologista entende que o caso pode se beneficiar de avaliação para procedimento cirúrgico, a pessoa é orientada sobre o caminho adequado.
A tDCS é estimulação transcraniana por corrente contínua. É não invasiva e pode ser considerada em protocolos específicos. A escolha entre TMS e tDCS depende dos objetivos do plano, do perfil clínico e de critérios de segurança. Em todos os cenários, a clínica discute expectativas e combina prazos de reavaliação.