Gerenciando sintomas de Parkinson
A Doença de Parkinson (DP) é um distúrbio neurológico progressivo que afeta o movimento e o humor. Essa condição evolui ao longo do tempo devido à incapacidade de certas células nervosas cerebrais de produzir dopamina em quantidade suficiente. A dopamina, um neurotransmissor essencial, desempenha um papel crucial no controle muscular e na coordenação dos movimentos. Embora a maioria dos diagnósticos de Parkinson ocorra por volta dos 65 anos, cerca de 10% dos pacientes são diagnosticados antes dos 45 anos.
O manejo da DP envolve uma abordagem multifacetada, incluindo medicamentos, atividade física e terapias. Cada caso de Parkinson é único, exigindo combinações personalizadas de tratamento adaptadas às necessidades específicas do indivíduo. Conheça mais detalhes sobre essas opções de tratamento.
Como a doença de Parkinson é controlada?
Para uma gestão eficaz da doença de Parkinson, é importante o desenvolvimento de um plano de tratamento personalizado, elaborado por uma equipe multidisciplinar de profissionais de saúde. Esta equipe pode ser composta por seu neurologista especializado, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, psicólogo, enfermeiro e nutricionista.
Embora o Parkinson não tenha cura, é possível tratar os sintomas por meio de uma combinação estratégica de medicamentos, cirurgia e mudanças no estilo de vida. Estas abordagens visam melhorar a qualidade de vida dos pacientes, ajudando-os a manter a independência e o bem-estar por mais tempo.
Medicamentos
As medicações utilizadas para tratar a doença de Parkinson visam aumentar os níveis de dopamina no cérebro. Esses fármacos podem ser administrados na forma de comprimido ou por injeção. Os principais tipos de medicamentos incluem:
- Levodopa: um precursor da dopamina que ajuda a repor esse neurotransmissor.
- Agonistas da dopamina: simulam os efeitos da dopamina.
- Inibidores da COMT: aumentam a quantidade de levodopa no cérebro.
- Inibidores da MAO-B: previne a degradação da dopamina.
- Amantadina: utilizada para controlar movimentos anormais, como a discinesia.
- Medicamentos anticolinérgicos: auxiliam no controle do tremor, mas com efeitos colaterais que restringem seu uso.
A resposta aos medicamentos varia de pessoa para pessoa, e pode ser necessário algum tempo para identificar o tratamento mais adequado.
Cirurgia
A Estimulação Cerebral Profunda (DBS) é uma opção cirúrgica para reduzir a necessidade de medicamentos, diminuir o tremor ou controlar movimentos corporais involuntários. Envolve a colocação de eletrodos em partes específicas do cérebro, ligados a um gerador implantado no peito, que emite impulsos elétricos ao cérebro. A cirurgia é realizada com o paciente acordado, e o sistema é ajustado para obter o melhor resultado. Não é recomendada para todos, por isso é essencial consultar um neurologista para saber se é indicada para você.
Mudanças no estilo de vida
Alterações no estilo de vida e no ambiente podem facilitar o dia a dia de quem vive com Parkinson:
- Dieta saudável: uma alimentação rica em fibras, com frutas, vegetais e grãos, além de hidratação adequada, ajuda a prevenir a constipação comum na doença de Parkinson. Geralmente, o consumo moderado de álcool pode ser possível, mas isso afeta sua interação com os medicamentos e causa efeitos no equilíbrio e cognição.
- Exercício: a prática regular de exercícios físicos pode desacelerar a progressão da doença, melhorar a mobilidade, a postura e a qualidade de vida, além de combater a depressão e a ansiedade. Uma equipe multidisciplinar pode recomendar um programa de exercícios e estratégias para enfrentar desafios como congelamento dos movimentos e perda de equilíbrio.
Adotar um plano de tratamento integrado, que combine medicamentos, intervenções cirúrgicas e mudanças no estilo de vida, é fundamental para gerenciar efetivamente o Parkinson e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
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